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Especialistas dizem que há produtos que diminuem a incidência do fungo.
Problemas respiratórios podem se agravar com micro-organismos.

O aparecimento de mofo em paredes, roupas e objetos é comum em regiões úmidas, principalmente na Amazônia. Especialistas alertam para o cuidado em que a pessoa deve manter em relação a saúde. Técnicas de reformas e construção também podem auxiliar a diminuir problema.

O tempo chuvoso é propício para o aparecimento do mofo, que, além de sujar paredes e objetos, deixa o ambiente com cheiro não agradável. A diarista Hosana Gregório de Araújo afirma que enfrenta problemas de saúde. “Causa desconforto e eu tenho muito problema respiratório”, conta Hosana.
Na casa da autônoma Maria Marques os quartos estão cheios de mofos, apesar da última reforma ter sido feita no ano passado. “Passo água sanitária, lavo, mas volta tudo”, lamenta Maria.

Além da umidade, a falta de ventilação e luminosidade contribui para a proliferação destes micro-organismos. Situação que preocupa o advogado Fred Darwich. “Quase sempre a gente acorda com o nariz entupido”, diz Fred.
Para o engenheiro civil Nélio Alencar, casas com estrutura antiga ajudam a proliferar os fungos. “Geralmente não se faz a impermeabilização adequada, como deve ser feita”, afirma Nélio.

No mercado há produtos específicos como tintas que auxiliam a retardar o aparecimento dos mofos. “Os engenheiros fazem os serviços com impermeabilização com a ajuda de tinta asfáltica. Na massa também vai um tipo de plastificante”, explica William Marachu, assistente técnico.

O pediatra neonatologista Sérgio Amaral afirma que na região Norte, por causa do calor, usa-se por horas e ar-condicionado e com a diversidade de temperatura e o contato com o fungo, problemas respiratórios podem aparacer. “Além do mofo tem também os ácaros que é um vilão que se propaga mesmo sem umidade. E tudo ajuda na transmissão e a propagação das gripes e resfriados” alerta o médico.

Fonte: G1 RO

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